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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lixão da Camélia: Animais em depósito ilegal de Tapes

Após mais de quatro anos sem licença ambiental, o Lixão da Camélia, que já está conhecido nos quatro cantos do mundo, mantém sua sina de desleixo e despreocupação dos responsáveis pelo problema.
As imagens de 21 de abril, mostram a invasão de reses no local onde se despeja os lixos da cidade de Tapes.
A realidade de "faz-de-conta" mantém aquilo (o lixão) aberto, quando todas as autoridades possíveis já sabem do assunto, mas nada de resolverem acabar com a destruição ambiental.

Vejam mais imagens: Foto 1(2008) Foto 2 e 3(2010)
Este local recebe a 27 anos lixo de forma inadequada na disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública.
É o mesmo que descarga de resíduos em Lixão à céu aberto sem levar em consideração:
•a área em que está sendo feita a descarga, de grande importância ambiental, próximo a lagoas e matas nativas, estas compostas de butiazeiros centenários;
•o escoamento de líquidos formados, que percolados, podem contaminar as águas superficiais e subterrâneas, o que pode ter ocorrido neste lago após quase três décadas deste lixão;
•a liberação de gases, principalmente o gás metano que é combustível;
•o espalhamento de lixo, como papéis e plásticos, pela redondeza, por ação do vento;
Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do chorume (líquido de cor preta, mau cheiroso e de elevado potencial poluidor produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo), comprometendo os recursos hídricos.
Fonte: REDE Os Verdes/via-email

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